Prática que é exercitada por amantes da política, mas principalmente por especuladores de palpites, já promovem discussões sobre possíveis indicados.
Nos períodos que antecedem as campanhas eleitorais, tomam conta dos debates nas ruas, quais seriam os possíveis candidatos a concorrer aos cargos do executivo, claro que não é uma tarefa fácil, acertar num jogo que depende de vários fatores, alguns ou vários, alheios à vontade e a opinião do eleitor.
Na eleição de Ari Artuzi em 2008, a máquina pilotada pelo Italiano André Puccinelli, conhecidíssimo por atropelar seu oponentes, sofreu uma derrota incomum, para um governo com altíssimos níveis de aprovação e o animal de pelo curto, assim apelidado pelo governador a época, não fez conta das dificuldades e venceu o pleito que para muitos era missão impossível.
Em 2011 e 2012, período pós uragânico, que deixou marcas profundas na política local, os embates foram travados, num jogo de estratégias “violenta”, onde uma máquina local, jogou pesado para minimizar os riscos e aniquilar todas as candidaturas colocadas em campos apostos, uma bela jogada, porém há quem diga que essas eleições, foram quase que plebiscitárias, pelas "condições" impostas ao eleitorado.
Voltemos ao tema e caminhemos para 2016, onde novamente o Staff governamental dessa vez, comandado por Reinaldo Azambuja, com todo seu poderio estatal, desse novamente para Dourados, com a simples missão de derrotar a família Razuk e colocar na prefeitura, o médico Geraldo Resende, a época com status de deputado federal mais atuante, requisitos estes insuficientes e Délia Razuk , se tornou a primeira mulher a "ocupar" o cargo de prefeita.
Chegamos a 2020, o ano das coisas estranhas e imprevisíveis e novamente Reinaldo, se propõe a uma batalha indigesta, o governo apostar numa candidatura que vencesse na segunda cidade mais importante do estado e para isso, muitos esforços foram feitos no preparo para a disputa, argumentos convincentes que chegaram a deixar boquiabertos os apostadores mais céticos, mas que de nada adiantou, todos vencidos pela simples rejeição.
Agora com as águas quase que em calmaria, mas com relâmpagos estridentes pelas bandas da capital o que nos resta é “vaticinar”, quanto as escolhas para presidência da câmara municipal, que não seria tarefa tão difícil, pois acordos inimagináveis, mas convenientes, foram selados e o futuro secretariado de Alan Guedes, que já começa agitar os meios de apostas virtuais, o que não sabemos, é se dentro do grupo minúsculo com que o futuro prefeito venceu as eleições, ele disporia de peças chaves para ocupar espaços importantes da administração ou teria alternativas que fogem ao convencional, o que seria uma surpresa para muitos. As apostas estão abertas.