São vários os adágios ou ditos populares que usamos no dia a dia, para justificarmos algumas colocações em contextos, que só ambos os interlocutores entendem o sentido.
Se usássemos a frase deste título, poderíamos dizer que a prefeita Délia Razuk poderia estar “infeliz” por não ter sido capaz de fazer uma administração a que se propôs, mas pode estar aliviada em saber que não passará, pelo menos por enquanto, por constrangimentos desnecessários, que foram a marca da sua passagem pela prefeitura de Dourados.
Outro ditado e esse pode ser o prenúncio dos novos tempos que se avizinham, é apenas a contextualização de fatos que começam a tomar forma, na chamada “boca pequena” das rodas políticas, sim porque como dizia seu Toninho, a dona Maria, seu Osmar e o saudoso Tonho preto..., “onde tem fumaça tem fogo”, mas não é esse o ditado que começa a incomodar, mas o fato de que “o que está ruim, não pode piorar” ou não deve.
Não sabemos se esta filosofagem e peço aqui permissão aos poetas, para utilizar uma figura de linguagem meio que profética, travestida de um certo sentido figurado, mas preocupante no tange ao momento que estamos ou podemos atravessar, sabemos que o imediatismo é um comportamento comum ao ser humano, que na maioria das vezes, perde o senso do que é importante ao coletivo, em troca das suas prioridades pessoais, mas na maioria das vezes, o senso comum nos envia sinais quase que imperceptíveis, mas devemos captar pelas antenas do “bom senso, que com caldo de galinha não faz mal a ninguém”.
Já dizia um cardeal da política Sul-mato-grossense, “fato político duram três dias” e não deixa de ser verdade, pois o que ocupa a discussões no cenário local, nos últimos dias, passaram a ser outras preocupações ou curiosidades, como queiram chamar. Quem comandará os destinos da cidade modelo? Quem são os técnicos, os secretários? Quem os partidos vão indicar, se é que vão indicar?
O que está ruim, não pode piorar? Hoje, ninguém em sã consciência poderia cravar uma resposta, pois nestes últimos quatro anos o difícil é saber, o que foi bom e que acertos se traduziram em conquistas para a cidade e seus moradores, isso gera desconfianças e com razão, mas a expectativa é de dias melhores e o brasileiro não desiste nunca e o douradense muito mais ainda, mas toda e qualquer demora firmada na falta de publicidade dos atos e passos de qualquer administração, gera não só expectativas negativas, mas burburinhos para os mais diversos gostos , pois “quem deveria saber não sabe e quem sabe ninguém sabe”.
Redobremos as nossas orações e as nossas atenções aos sinais das vozes das ruas e quem sabe, quiçá seremos surpreendidos por ventos que nos tragam boas notícias. “Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória”. Prov. 24:6