Levantamento inicial não encontrou perfurações de tiros no corpo do animal
Equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) que se deslocou nesta segunda-feira (25) para averiguar a morte de uma sucuri, encontrada sem vida às margens do Rio Formoso, em Bonito, no domingo (24), não localizou perfurações ou indícios de que a cobra tenha sido morta a tiros.
Conforme o delegado titular da Polícia Civil de Bonito, Pedro Ramalho, ele, juntamente com uma equipe de peritos, irão periciar a sucuri, nesta terça-feira (25), para verificar o que de fato ocorreu. “Se for comprovado que a morte foi provocada pelo ser humano, essa pessoa irá responder por crime contra a fauna”, explica o delegado.
O comandante da PMA, coronel José Carlos Rodrigues, explica que, se comprovado o crime contra a sucuri, o responsável poderá responder por crime ambiental, que tem pena de detenção que varia de 6 meses a um ano, além de ser multado no valor que pode chegar R$ 500 mil. “Além de responder criminalmente, o autor será autuado administrativamente”, destaca o militar.
Rodrigues revelou ainda que, após ser periciada, a sucuri será trazida para Campo Grande, onde passará por um processo de embalsamamento, metodologia que preserva a aparência e características do animal. “Posteriormente ela integrará o acervo de animais taxidermizados da Polícia Militar Ambiental e fará parte das exposições que nós realizamos”, garante.