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De acordo com os autos, o crime teria sido motivado por uma suposta retaliação
A Justiça condenou na última terça-feira (4/11), os réus Valdeir Cavalcante Ramos, de 20 anos, Natan Gustavo da Silva Ferreira, de 21, e Paulo Henrique Vasconcelos Soares, de 27, pelo assassinato brutal de Flávio Maury de Souza, ocorrido em 11 de maio de 2024, no Bairro Jardim Santa Maria.
Flávio foi espcandado com tijolos, pedras e pedaços de concreto em um campo de futebol, chegou a ser socorrido para o HV (Hospital da Vida), porém, não resistiu.
Valdeir foi condenado a 12 anos de prisão, Natan a 14, e Paulo Henrique foi o que teve pena maior: 16 anos, quatro meses e 15 dias. O juiz Ricardo da Mata Reis determinou que todos devem cumprir a pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
De acordo com os autos, o crime teria sido motivado por uma suposta retaliação: os três réus estavam fumando maconha nas proximidades do campo quando decidiram atacar Flávio, alegando que ele teria ameaçado um deles e cometido furtos na região.
O homicídio
A vítima foi cercada, agredida com socos e chutes, e posteriormente golpeada com os materiais de construção até perder a consciência.
O réu Valdeir Cavalcante Ramos alegou ter agido em legítima defesa, já que, segundo ele, foi perseguido e ameaçado pelo Flávio. Os outros dois acusados optaram pelo silêncio durante o julgamento.
O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Luiz Eduardo Santanna Pinheiro, enfatizou a crueldade do ato e solicitou o agravamento das penas. Os condenados permanecerão detidos na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).