Rapaz estava em um bar quando idoso chegou e anunciou assalto
Adriano Ferreira da Luz Junior, 20 anos, conhecido também como “Juninho”, morto nesta manhã (8), em confronto com o Choque, já tinha passagem pela polícia e carregava o homicídio de um idoso, quando ainda era menor de idade.
Com 17 anos, Adriano foi apreendido por homicídio qualificado em 2019. Segundo a Polícia Civil, o homicídio aconteceu no dia 24 de agosto de 2019, na Vila Nhanhá.
Na época o adolescente estava em um bar quando o idoso, de 60 anos, chegou e anunciou um assalto. Adriano atacou o homem com uma faca.
Depois de completar a maior idade, o rapaz foi preso em dezembro de 2021 por tráfico de drogas, sendo solto no dia 28 de outubro de 2022.
Confronto com o Choque
Adriano morreu na manhã de hoje durante confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar no Jardim Canguru, em Campo Grande. O morto tentou executar um rapaz, 19, na Vila Nhanhá ainda nesta madrugada.
Conforme apurado pela reportagem, Adriano e um comparsa foram contratados por um homem, 21, para matar um desafeto na Vila Nhanhá, após o rapaz mexer com a mulher dele.
Durante a madrugada, ele e o outro contratado foram até uma residência localizada na Rua Inês Correa da Costa e metralharam a casa da irmã do desafeto.
A polícia foi acionada e após investigação descobriu quem seria o mandante do homicídio também residente na Vila Nhanhá, com várias passagens e uso de tornozeleira eletrônica.
Ao ser questionado, o mandante confessou que contratou dois rapazes para executar o desafeto e passou o endereço dos rapazes.
A polícia foi até a casa localizada na Rua Ibirá no Jardim Centro Oeste onde estava apenas um deles. Ao notar a presença do Batalhão de Choque, Adriano sacou uma arma 9 milímetros e quando entrou em confronto foi atingido por disparos.
O rapaz chegou a ser socorrido e encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, mas não resistiu.
O segundo envolvido na tentativa de homicídio segue foragido.