O corpo de Karine foi encontrado em meio a um canavial
Foi levado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados) no final da tarde de segunda-feira (11/12), Claiton Benítez Gomes, de 19 anos, que estuprou e matou a namorada Karine Ferreira Isnarde, de 16, no último domingo (10/12), na aldeia Jaguapiru, em Dourados – relembre aqui.
Claiton foi preso horas depois do crime como mostrado pelo Ligado Na Notícia, e ontem, o juiz da Terceira Vara Criminal, Ricardo da Mata Reis, determinou a transferência dele para a penitenciária.
O corpo de Karine foi encontrado em meio a um canavial no terreno da casa onde morava, com diversas facadas pelo corpo, no ânus e com as vísceras expostas.
Em entrevista coletiva, o delegado que acompanha o caso, Erasmo Cubas, afirmou que a adolescente foi morta por asfixia e depois esfaqueada.
Investigações revelaram que autor e vítima consumiram muita bebida alcoólica e, que Claiton teve relação sexual com a namorada, ato que a polícia considera como estupro, uma vez que a menina estava embriagada e sem condições de consentir ou não a relação.
Em depoimento, o indígena apresentou a versão de que após a relação, a vítima teria dito a ele que preferia o irmão, pois “ele transava melhor”, e que por isso, decidiu matá-la.
“Em determinado momento, a gente não sabe se pressionada ou querendo sair dali ela teria dito que preferia o irmão dele e, ele acabou ficando mais agressivo e violento e golpeando ela com faca e depois estrangulando”, disse o delegado em entrevista coletiva.
Além de estupro de vulnerável, o delegado ressaltou que o homem responderá por feminicídio.
Os dois estavam namorando há 15 dias, segundo informações de familiares. Após o crime, o pai de Karine já havia apontado o genro como o autor. “Foi ele quem matou minha filha. Ele é uma pessoa muito ruim”, disse.