Francisco Cezário, que seria mentor do esquema, já estava em liberdade
Os sete investigados presos por envolvimento em fraude milionária na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul conseguiram direito à liberdade, nesta quinta-feira (27), em Campo Grande. O grupo foi preso em 21 de maio deste ano, durante a deflagração da Operação ''Cartão Vermelho'', do Gaeco.
O Tribunal de Justiça julgou o mérito do habeas corpus impetrados pelas defesas. Neste caso, o suposto líder do esquema de corrupção, Francisco Cezário de Oliveira, que já estava em liberdade, foi mantido nessa condição.
Os outros seis envolvidos estavam encarcerados e agora poderão responder em liberdade. Os beneficiados pelo habeas corpus são: Rudson Bogarin Barbosa, Valdir Alves Pereira, Aparecido Alves Pereira, Francisco Carlos Pereira, Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira e Umberto Alves de Oliveira.
O advogado Pablo Gusmão, que representa Rudson Bogarim Barbosa, comentou que não havia mais requisitos para manter a prisão preventiva do cliente.
''... levando em consideração que as investigações e medidas cautelares já se encerraram, inclusive, a denúncia foi recebida e estamos no prazo para apresentação da resposta à acusação'', comentou Pablo.
O pedido de habeas corpus foi impetrado pelo advogado André Borges Neto, que representa Francisco Cezário. As demais defesas dos réus pediram extensão da medida, o que foi aceita pela desembargadora Elisabeth Anache, relatora do pedido.