O vocalista da banda de rock russa The Puppies, Maxim Tesli, foi preso nesta semana após se apresentar vestindo apenas uma meia no pênis. A acusação contra o cantor é de pequeno vandalismo, mas segundo o canal russo ‘Fontanka’, o crime é utilizado por apoiadores do presidente Vladimir Putin para reprimir a elite do showbiz. Maxim foi detido no aeroporto de São Petersburgo, quando tentava deixar o país. A atitude de Maxim é vista como propaganda LGBTQIA+ e a Rússia proíbe esse tipo de movimento, classificando-o como extremista. No domingo, o partidário pró-Kremlin Vitaly Borodin anunciou que iria abrir um processo criminal contra o cantor de rock. Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que um artista é preso por aparecer apenas com uma meia no pênis. No mês passado, o rapper Nikolai Vasiliev, conhecido como Vacio, também foi detido por 15 dias e multado em cerca de 200 mil rublos, equivalente a R$ 11 mil, por “propaganda de relações sexuais não tradicionais”, após usar uma meia no pênis durante uma festa.
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Essas prisões e punições têm gerado polêmica e críticas por parte de ativistas dos direitos LGBTQIA+ e defensores da liberdade de expressão na Rússia. Muitos alegam que essas medidas são uma forma de repressão e censura, visando silenciar e marginalizar a comunidade LGBTQIA+. Enquanto isso, o governo russo continua a reforçar sua postura conservadora e a proibir qualquer tipo de manifestação que vá contra seus valores tradicionais. A Rússia é conhecida por sua postura rígida em relação aos direitos LGBTQIA+. A legislação do país proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” e qualquer tipo de manifestação pública que promova a diversidade sexual. Essas leis têm sido alvo de críticas internacionais e têm levantado preocupações sobre a violação dos direitos humanos na Rússia.