A cana é rica em nutrientes muito benéficos para nossa saúde
A cana-de-açúcar corresponde a 80% da produção mundial de açúcar, tornando-se a principal matéria-prima do produto. A cana-de-açúcar é uma planta tropical alta, da qual as hastes são colhidas. Elas são compostas principalmente de água, açúcar e fibras conhecidas como bagaço.
Além do açúcar, a cana é nossa fonte principal para a produção de etanol e biomassa. Assim, nos consolidamos como a maior produtora de derivados da cana-de-açúcar e somos referência global em energias renováveis a partir do bagaço da cana.
A cana é rica em nutrientes muito benéficos para nossa saúde, como o ferro e o cálcio, por exemplo. “Tem minerais como o ferro, cálcio, potássio, sódio, fósforo e magnésio. Em vitaminas, tem as do complexo B e vitamina C.
Seu caule é rico em sacarose e é exatamente por isso que a cana é a principal matéria-prima do açúcar, um alimento indispensável para o ser humano. Outro produto derivado da cana-de-açúcar é o álcool, essencial para a economia mundial.
Não existe uma quantidade exata recomendada de caldo de cana por dia, pois isso varia de acordo com a quantidade de calorias que cada pessoa consome por dia e da prática de atividades físicas. Saiba quantas calorias deve-se ingerir por dia.
No entanto, a recomendação diária de açúcar livre na dieta, como o encontrado no caldo de cana, é de até 10% das calorias totais da dieta. Assim, numa dieta de 2000 calorias, por exemplo, uma pessoa saudável deve consumir menos de 50g (200 calorias) de açúcar livre, o que corresponde a cerca de 280 ml de caldo de cana.
A cana-de-açúcar tem origem na Oceania, mais precisamente onde hoje é a ilha de Nova Guiné, ao norte da Austrália.
Ela se dá muito bem em locais de clima tropical e subtropical, como o Brasil, onde é largamente cultivada.
Quando se pensa em cana-de-açúcar, muita gente lembra da famosa dupla de caldo de cana com pastel de feira.
Mas a verdade é que essa planta está presente no dia a dia das pessoas de várias formas diferentes e pode até ser uma fonte de energias renováveis.
O primeiro registro que se tem da cana-de-açúcar é na Nova Guiné, mas foi na Índia que ela fez sucesso. Em 327 a.C, os indianos passaram a cultivar a planta e a comercializá-la entre outros povos e continentes, principalmente com a Europa. Além disso, o açúcar também era muito utilizado na área médica, uma vez que os médicos forneciam açúcar em grãos como fonte de energia para a recuperação ou alívio dos doentes.
Uma cana-de-açúcar é composta por 5 a 20 colmos com 3 a 6 metros de altura e 3 a 5 centímetros de diâmetro.
A cana-de-açúcar contribui para a autonomia energética.
O bagaço, constituído por resíduos resultantes da moagem da planta, é usado para a produção de eletricidade a partir do vapor. No Brasil, em Moçambique, no Quênia, na Tanzânia e na Ilha da Reunião, as fábricas da Tereos são autossuficientes em energia. Além disso, a energia produzida pode abastecer a rede pública. Na Ilha da Reunião, por exemplo, 12% da eletricidade é renovável e produzida a partir do bagaço de cana.
Após a colheita, a cana é triturada e esmagada. Essa moagem produz um suco e um resíduo fibroso, o bagaço. O suco é peneirado e depois aquecido e filtrado para livrar-se das impurezas. Em seguida, vai para os evaporadores para extrair o caldo que combina cristais de açúcar e um licor-mãe. Os cristais de açúcar são finalmente separados em uma centrífuga.