As vezes no meu cantinho do silêncio, me ocorrem ideias meio que absurdas, mas como invejo e muito a profissão de jornalista, se é que existe inveja santa, resolvo arriscar numa seara alheia.
Desde que o mundo é mundo, a sociedade e formada por camadas sociais, mas principalmente tendo como base a família, que na antiguidade, a quantidade de filhos, estes sendo principalmente homens, permitia um status dentro do sistema, porque para alguns significava força na guerra.
O mundo mudou, a sociedade e seus parâmetros representativos evoluíram, podemos ver grandes mulheres ocupando lugares de destaque, mesmo ainda tendo muito a se construir ou conquistar. A verdade é que o poder antes herdado por diversos fatores distantes do que era ideal para o conjunto da sociedade, hoje é exercido sob uma perspectiva diferente, de uma ótica diversificada, por conquistas democráticas, por ferramentas de controle social, mas principalmente pelo fenômeno da internet, que embora extremamente perigosa, faz de cada cidadão com um simples aparelho celular, um “instrumento” de mudanças no meio em que vive e, quer ser e ver seu bairro, cidade ou pais, um lugar melhor para se viver e sonhar.
Por que sonhar? Porque o lugar ideal na individualidade imaginária de cada um, requer recuos pragmáticos em conceitos e valores que defendemos ou acreditamos ser o melhor. Partindo desse princípio, como nos primórdios, quanto mais filhos tivermos das nossas ideias, por mais absurdas que sejam, mais força teremos, teoricamente é claro, para atingirmos nossos objetivos.
Acredito nas pessoas e por essas eu “brigo”, discuto, me excedo e até se preciso for, me exponho. Normalmente, com essas eu escolhi aprender pela convivência, porém antes, aprendi respeitá-las pelo histórico de vida de cada uma e como foram forjadas na sua caminhada. Para mim essa é a referência e parâmetro das amizades construí.
A faculdade prepara, mas o que nos forja é o exercício da profissão, a vida ensina, mas o que nos educa são as trombadas da desobediência. Teses, discursos, promessas e poesias são superimportantes, mas a matéria prima da TEORIA não forma ninguém. É o que penso tanto quanto me incluo.