A delegação corintiana afirma que, com 10 dias sem sintomas, já não pode mais transmitir a doença, mas o protocolo uruguaio pede um período maior de resguardo
Apandemia da covid-19 fez com que o time de futsal do Corinthians ainda não retornasse ao Brasil após a disputa da Copa Libertadores da modalidade, jogada no Uruguai. Tudo porque houve testes positivos do novo coronavírus na delegação brasileira e o grupo teve de ficar em quarentena no local. O jogador Deives fez um desabafo em seu perfil no Twitter.
Depois da informação de que a Copa América de futebol foi transferida para o Brasil, o atleta cobrou que a Conmebol se posicionasse mais rapidamente quanto ao caso de seus colegas ainda no Uruguai.
"Aí, Conmebol, antes de querer fazer Copa América por aqui, vocês poderiam resolver a situação da Delegação do Futsal do Corinthians que ainda está no Uruguai. São dez pessoas, quase 20 dias, todos envolvidos na Libertadores de Futsal", escreveu o atleta.
A indefinição quanto ao retorno dos jogadores ocorre por uma incongruência no período de quarentena dos dois países. A delegação corintiana afirma que, com 10 dias sem sintomas, já não pode mais transmitir a doença, mas o protocolo uruguaio pede um período maior de resguardo.
Quatro atletas do time brasileiro testaram positivo na chegada ao país vizinho. Foram eles: Careca, Batalha, Rafa e Jackson. O treinador André Bié, o preparador físico Juninho, o gerente Edson Sesma, o supervisor Lorenzo Fontana e o analista de desempenho Anderson Vasconcelos também tiveram seus exames contaminados.
O time do Corinthians já tinha outros jogadores com a doença, mas eles foram diagnosticados ainda no Brasil. O próprio Deives foi um deles. A última partida da equipe na Libertadores foi no dia 22 de maio, pela disputa de terceiro lugar, quando foram derrotados por 3 a 1 para o Delta te Quiero, da Venezuela. Eles teriam de ficar pelo menos 10 dias isolados até poderem retornar ao País.